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Somos a turma D, do 6º ano, da Escola E.B. 2,3 Engenheiro Duarte Pacheco, em Loulé. É uma turma constituida por 27 alunos (13 raparigas e 14 rapazes), provenientes de várias escolas do 1º Ciclo e de várias nacionalidades. Temos, pois, hábitos culturais e maneiras de ser muito diferentes. Vamos utilizar este espaço para dar visibilidade às actividades e trabalhos por nós produzidos, e a produzir, ao longo do 2º Ciclo, nas várias áreas disciplinares curriculares e áreas disciplinares não curriculares.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Recolhas de provérbios e quadras sobre o S. Martinho



O São Martinho

O S. Martinho é um santo muito festejado em Portugal. A ele está associado o “Verão de S. Martinho” e os magustos, onde se assam e comem castanhas, em clima de grande alegria e festa. Por ser uma tradição tão secular existem numerosos provérbios e quadras na cultura popular, do qual fizemos uma recolha, nas aulas de Língua Portuguesa.


Provérbios:

“No dia de São Martinho vai à adega e prova o teu vinho”;
Alexandre Sousa

“Em cada dia de S. Martinho, semeia-se os alhos e prova-se o vinho”.
Cristina Matei

“No dia de São Martinho come-se castanhas e bebe-se vinho”.
Raquel Laginha

“Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro”.
Daniela Cruz

“No dia de São Martinho abre as pipas e bebe o vinho”.
Diogo Amado

“Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei feito pelo S. Martinho”
Débora Gonçalves

“No dia de São Martinho mata o porquinho e bebe o teu vinho”
Marco Mesquita

“Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho”
Bruna Eustáquio

“Por Todos-os santos, neve nos campos”
Joana Gonçalves

“No dia de S. Martinho – lume, castanhas e vinho.”
Catarina



Quadras:

No dia de S. Martinho
Há uma grande festa
também se prova o vinho
e dorme-se uma grande sesta.
Rita Agostinho

No São Martinho
come-se castanhas a fartar
mas o vinho não pode faltar.
Bogdan Ciorba

Castanhas, castanhas,
vinho a saborear
fogueiras a pular
São Martinho a agasalhar.
Alexandre Gonçalves

Todo o dia a apanhar chuva
coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
fica cheio de calor.
Ricardo Dias

O soldado Martinho
era muito corajoso
deu metade da capa ao mendigo
era um homem bondoso.
Rodrigo Guerreiro

No dia de São Martinho
à fogueira vamos saltar.
Comer boas castanhas assadas
e beber vinho para acompanhar.
Lucas Silva

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O tesouro amaldiçoado

Em tempos muito antigos, num castelo abandonado, um cavaleiro nada conhecido, chamado Zacarias, muito fraco e feio pensou em todos os tesouros que existiam, mas já estavam encontrados todos, menos um, o grande tesouro amaldiçoado, que por mais cavaleiros que o tentassem encontrar, nunca conseguiam; então ele pensou em encontrá-lo.
Como era muito inteligente, criou um campo de treino para se treinar. Ele passou cinco anos a treinar e viu que já estava preparado. Como havia monstros muito fortes, ele sabia que havia um quite de armas, o mais forte do mundo, e era o pai que o tinha. Ele saiu do seu castelo e foi à casa do seu pai. Os dois falaram e quando Zacarias disse que queria encontrar o tesouro amaldiçoado, o pai não achou boa ideia. Zacarias pediu ao seu pai o quite mais forte, chamado Zamorak. O pai pensou muito, levantou-se, dirigiu-se ao cofre e abriu-o. Pegou no quite e deu-o a Zacarias. Ele e o pai ficaram muito contentes e pegou no quite com espada, manopolas, elmo, perneiras, armadura, escudo e botas zamorak e vestiu-as. Ele despediu-se então do pai e saiu de casa.
Como o tesouro se situava no meio do oceano, ele pegou numa canoa e partiu. Ele remava doze horas e descansava doze horas. Passados cinco dias, encontrou uma ilha com uma densa vegetação e decidiu parar lá, porque já não comia há muito tempo e tinha medo de apanhar a temível doença do escorbuto, se não comesse alimentos frescos. Ele parou e começou a comer tanto, até não conseguir mais. Como Zacarias estava muito cansado, ficou a dormir na ilha.
No dia seguinte, ele carregou a sua pequena barca e partiu. Aventurou-se novamente no oceano, mas estava a ficar muito cansado de remar, voltou para trás e construiu um barco novo. Quando acabou chamou-lhe Caravela, carregou de novo o barco e partiu. Como a Caravela era com velas, ele não precisava de se cansar, pois esta navegava com ventos contrários, e assim era muito mais fácil.
Dois dias depois, aparece do meio das brumas, o famoso ladrão, Luigi, que queria roubar o quite Zamorak. Eles lutaram dentro da Caravela e passados quinze minutos, Zacarias derrota Luigi e mata-o. Depois de morto, jogou-o ao mar e continuou. Passados mais dois dias, ele vê, ao longe, uma árvore gigante e continua em frente. Quando estava quase a chegar, mesmo à sua frente apareceu um grande monstro de três cabeças. Marinheiros antigos já lhe haviam falado de tal monstro que habitava os mares do sul. Quando Zacarias o estava quase a matar, o dragão atira um super ataque a Zacarias e quase morreu. Mas como Zamorak era importante, o quite transforma Zacarias, ele fica duplamente mais forte e só com um ataque final o mata.
Zacarias avança e agarra o tesouro e leva-o para o barco, mas como o tesouro era super valioso, Zacarias queria outro barco. Mais seguro e robusto. Quando o acabou deu-lhe o nome de Nau e partiu de volta para o seu castelo. Como ele ficou muito rico renovou o castelo e quando as pessoas souberam de tudo, ele ficou o cavaleiro mais corajoso, forte, rico, bonito e importante daquele reino.

O nosso melhor tesouro é o nosso amigo

Há muitos, muitos anos, numa floresta maravilhosa um cavaleiro queria encontrar o tesouro que lhe dava poderes para ser rei.
Foi à procura de uma espada e encontrou uma bruxa que se tinha perdido.
Ela disse-lhe:
-Ó senhor cavaleiro, pode-me ajudar a sair desta floresta confusa?
O cavaleiro perguntou:
-O que é que eu obtenho em troca?
A bruxa respondeu-lhe:
-Ajudo-te a atravessar metade do caminho, entrego-te o meu amigo Bimbo que é um tapete voador; ele vai ajudar-te a encontrar metade do caminho.
O cavaleiro subiu para o tapete Bimbo e disse:
-Ó tapete voador, leva-me até ao tesouro mágico.
O tapete voador levou-o até serras muito altas, mares fundos e desertos muitos secos. Até que chegou a uma ilha muito verde, que tinha um dragão verde, grande, com dentes pontiagudos que deitava fogo pela boca e pensou: “Será que o dragão é muito forte? Será que me vai comer? Vou desafiá-lo para um duelo!”
Saltou com muita coragem do tapete e o tapete imediatamente desapareceu em nuvens brancas.
O dragão saiu então da gruta foi ao pé dele e disse:
-Não me mates, por favor, eu ajudo-te a realizar os teus desejos!
O cavaleiro ficou espantado com o que o dragão lhe tinha dito porque pensou que ia ser comido pelo dragão.
O cavaleiro respondeu:
-Está bem, eu não te mato, mas tu ajudas-me a encontrar o tesouro mágico.
O dragão disse:
-Vem comigo que eu mostro-te onde está o tesouro mágico.
Finalmente chegaram à gruta. Lá dentro estavam muitos, muitos ladrões, que tinham muitas, muitas armas.
O cavaleiro foi preso pelos ladrões.
Na manhã seguinte ouviu um som de luta de espadas; 1:00 hora depois, ao lado da prisão, chegou um guerreiro com as chaves da prisão que lhe abriu a porta. O cavaleiro disse-lhe:
-Quem és tu? - Disse o guerreiro.
-Sou o dragão que encontraste ao pé da gruta.
-Quando eu era pequeno uma bruxa transformou-me num dragão que me disse: “vais ficar normal quando alguém te vir e não se assustar”.
Foram a uma sala que tinha a porta dourada. Abriram a porta e viram lá uma arca muito grande e abriram-na. Assim ficaram os dois com os poderes para ser rei.

Rafaela almeida Nº21
Volodimir Dembitskyy Nº28

terça-feira, 15 de junho de 2010

Conto maravilhoso - Samuel e a sua amada

Samuel e a sua amada

Em tempos muito antigos, numa gruta, junto ao mar, estava um homem perdido na guerra que procurava a sua amada.
Entretanto encontrou uma pessoa que o podia ajudar, era um mágico, e foram os dois num tapete mágico.
E como as viagens tinham sempre perigos, desta vez encontraram um ladrão, mas muito trapalhão, que procurava uma árvore e como nós passávamos lá perto deixámo-lo a metade do caminho. Ele agradeceu, deu-nos uma caixa e disse-nos:
- Só poderão abrir esta caixa quando precisarem realmente de alguma coisa.
Então quando chegaram ao local depararam-se com cinco guardas que lhes perguntaram o que faziam ali.
E eles responderam:
- Gostaríamos de falar com a princesa Isabel.
Mas corria na vila que queriam matar a princesa Isabel.
Então os guardas, pensativos levaram-nos para as masmorras, os guardas para salvarem aqueles pobres homens não disseram nada a ninguém.
Então pensativo, aquele pobre homem, o Samuel, procurava uma saída, mas sem resposta até que se lembrou daquela misteriosa caixa que o ladrão tinha dado.
De seguida abriu a caixa e apareceu um génio.
Que lhe disse:
- Meu amo, tenho três desejos para lhe conceder.
O primeiro desejo que ele pediu foi:
- Leva-me até à princesa Isabel.
Ele respondeu:
- Como queira, meu amo! - e bateu palmas.
Ao abrir os olhos estavam no quarto da princesa Isabel que assim que o viu correu para os seus braços.
Quando ela disse:
- Tens que fugir senão irão matar-te.
- Não saio daqui sem ti!
Então ela sorriu e disse-lhe:
- Não conseguiremos sair daqui porque o castelo está rodeado de guardas.
Depois o Samuel lembrou-se que ainda podia pedir dois desejos ao seu génio.
Esfregou a lâmpada e chamou-o.
O seu segundo desejo foi:
- Quero sair daqui e viver numa casa lindíssima com a minha amada.
Num abrir e fechar de olhos estavam na sua casa a viver normalmente e quiseram construir uma família.
A Isabel estava grávida de gémeos, mas havia um problema, um dos gémeos necessitava de um pulmão e só a irmã o poderia dar.
Quando souberam da notícia o pai pediu o terceiro desejo:
- Quero que venham saudáveis.
Passado alguns meses, os bebés nasceram saudáveis felizes e contentes e todos viveram felizes para sempre.

Alunas:
Carina Moreira Nº 7.
Joana Gonçalves Nº 14.
Turma 5º D.

Alexandra

Alexandra
Outrora, num país longínquo, vivia uma criada chamada Alexandra. Ela era muita bonita com cabelos loiros e olhos azuis e usava sempre um traje rosa. Alexandra era muito inteligente e andava à procura do seu amor. Como ela era muito competente a rainha ofereceu-lhe uma lamparina. À noite quando ela estava deitada, olhou para a lamparina e viu que estava suja e foi limpá-la. Quando acabou de a limpar saiu da lamparina uma génia.
-Eu sou a tua fada madrinha! Ajudo-te quando precisas! - disse Raquel, a génia.
- Mas eu não pedi nada disto! - Exclamou a Alexandra.
- Tu esfregaste a lamparina – Disse a Raquel.
– Eu estava a limpar! – Exclamou novamente a Alexandra.
Depois duma longa conversa a Raquel ofereceu-lhe um desejo.
- Eu quero um cavalo voador! - Exclamou Alexandra.
A fada estalou os dedos e apareceu um cavalo voador que ela tanto desejava.
- Vou-te chamar Mia – disse Alexandra.
Com Mia ela começou a procurar o seu amor, até que um dia encontrou um cowboy chamado Florival que era baixo, tinha barba e usava um chapéu enorme. O Florival levou-a a um castelo maravilhoso onde vivia o rei Horácio. O rei Horácio era alto, bonito e mau e mandou-a prender. Já na prisão ela fez uma ferida na mão e deitou sangue. No dia do seu enforcamento, quem a foi buscar à prisão foi um nobre de família do rei, chamado Duarte, que era musculado, bonito e amigável e que se tinha apaixonado por Alexandra antes de ela ser enforcada, Duarte fugiu com ela. Encontraram um castelo abandonado chamado Eraklion. Casaram, tiveram filhos e foram coroados rei e rainha. Com a sua família viveram felizes para sempre.

Alexandre Sousa
Raquel Laginha

Língua Portuguesa -Poemas do Contra

Poema Do Contra

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vídeo - Os Descobrimentos Portugueses - costa ocidental africana

A EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas foi nele que espelhou o céu"

Fernando Pessoa

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Momentos de Poesia


O POETA

O poeta vai tirando da vida
os seus poemas
como pássaros desobedientes
e amestrados.

A palavra é o seu castelo,
sua árvore encantada,
abracadabra construindo o
universo.
(Roseana Murray)


CONVITE
Poesia
É brincar com palavras
Como se brinca
Com bola, papagaio, pião.
Só que
Bola, papagaio, pião
De tanto brincar
Se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca
Com elas
Mais novas ficam.
Como a água do rio
Que é água sempre nova.
Como cada dia
Que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
(JOSÉ PAULO PAES)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Visita de Estudo ao Castelo e Museu Municipal de Loulé

Visita de Estudo ao Castelo e Museu Municipal de Loulé



A turma foi ao Museu Municipal e Castelo de Loulé.

No dia 5 de Fevereiro, fomos, na aula de Estudo Acompanhado, visitar o Museu Municipal e o Castelo de Loulé. Aí podemos apreciar alguns dos vestígios encontrados no Concelho de Loulé, referentes aos vários períodos históricos, que falámos nas aulas de História e Geografia de Portugal - Período: Paleolítico, Neolítico, Romano e Muçulmano. Materiais e vestigios de grande relevância artística e arqueológica e que atestam a importância que a região de Loulé teve ao longo da História do Homem.
Subimos às muralhas do castelo e a uma das torres, com cuidado para não cairmos. De lá de cima era possivel avistar os inimigos, que se aproximassem, a grande distância, tanto do lado da serra, como do lado mar. Neste espaço era possivel resistir aos ataques durante bastante tempo.
Junto de uma das muralhas vimos um presépio tradicional, concebido pelo senhor Francisco Correia, com figuras feitas em barro e que reproduzem aspectos da vida quotidiana de outras épocas.
Antes observámos uma cozinha tradicional, com todos os objectos de uso comum, indispensáveis ao funcionamento da casa, escaparates com tachos e pratos,potes e a lareira tradicional, onde decorria grande parte da vida social da habitação.As pessoas sentavam-se à lareira, conversavam e contavam histórias do quotidiano e do passado.
Numa sala adjacente observámos uma máquina de imprensa antiga, uma máquina fotográfica dos primeiros tempos, entre outras coisas.
O tempo que dispunhamos para a visita estava a esgotar-se e era hora de regressar à escola para aula seguinte.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trabalhos produzidos nas aulas de Língua Portuguesa


Convites

Convites

Convites



A importância dos castelos


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A importância dos castelos na defesa do território português








A importância dos castelos na defesa do território português ao longo dos séculos XII e XIII
Uma das propostas de trabalho, desenvolvidas em História e Geografia de Portugal, foi um trabalho de pesquisa sobre a importância que os castelos tiveram, na formação, alargamento e consolidação da independência de Portugal.
Os castelos foram, durante toda a Idade Média, as principais unidades de defesa do território português. Eram construídos em lugares altos para dificultar os ataques dos inimigos; possuíam torres e muralhas entrecortadas, altas e grossas, feitas de pedra, difíceis pois de transpor ou derrubar.
Muitos castelos foram erguidos sobre os vestígios de castros da época dos Celtas e Celtiberos, que construíam os seus povoados em locais altos e que foram depois aproveitados pelos Romanos e Muçulmanos. Durante o período da Reconquista Cristã muitas dessas construções foram aproveitadas, alargadas e reforçadas.
Das torres, principalmente da de menagem, os seus ocupantes tinham um alargado campo de visão o que facilitava a detecção dos ataques dos inimigos com alguma antecedência, o que dava tempo à preparação da defesa e ao refugio dos camponeses dos arredores.
Das muralhas entrecortadas (ameias) os arqueiros atacavam e protegiam-se mais facilmente sem serem atingidos pelos projécteis dos inimigos.
A construção era resistente e alta, o que não permitia a entrada directa da infantaria e da cavalaria inimiga.
Os atacantes de modo a forçar a sua entrada no castelo eram obrigados a elaborar planos de assalto em que tinham de incluir unidades pesadas como aríetes, torres de assalto, cobertas de peles de cabra molhadas, e catapultas, o que tornava o ataque difícil de executar pois estas máquinas eram difíceis de transportar.
Nos séculos XII e XIII, durante o combate com os Mouros, os castelos apresentaram um papel fulcral na defesa dos territórios conquistados e dominados pelos portugueses, devido às suas potencialidades anteriormente mencionadas.

Ricardo Dias